Concreto protendido é uma técnica de projeto e execução já bem difundida no Brasil. Desde o século XIX, muitos especialistas desenvolveram métodos nos quais a armadura sofra um
pré-alongamento, gerando um sistema auto-equilibrado de esforços, ou seja , tração no aço e compressão no concreto. A técnica visa melhorar o desempenho das estruturas e utilizar todo o potencial do concreto à compressão e minimizar ou até eliminar as fissuras geradas pela tração.
Na construção civil, chama-se de protensão a técnica utilizada para aumentar resistência do concreto, que consiste basicamente em dar tensão aos cabos de aço antes da cura do concreto. A ideia é melhorar a resistência do material, minimizando os impactos das ações externas. No caso do concreto, a protensão pode reduzir as chances de fissuras.
A estrutura de protensão é feita por cabos de aço aplicados no cimento ainda não curado. Estes cabos atravessam toda a estrutura – viga ou laje – passando hora na parte superior, hora na parte inferior, que são definidas a partir da solicitação do momento fletor, (positivo ou negativo).
O tensionamento dos cabos se dá através de macacos hidráulicos e só é iniciado após o concreto ter atingido uma resistência mínima que é dimensionada pelo calculista do projeto.
O avanço da tecnologia na protensão ampliou as possibilidades de aplicações desse tratamento. Armação de blocos e sapatas, construção de silos, lajes, reforço de estruturas, dentre outras, são alguns dos exemplos mais comuns.
Em geral, os fatores que determinam o uso da protensão são os que influenciam de forma negativa o desempenho em serviço das estruturas, basicamente fissuração e deformação acima do limite estabelecido.
A utilização do concreto protendido permite as seguintes vantagens:
– Execução de grandes vãos livres;
– Controle e redução de deformações;
– Projetos arquitetônicos ousados (o museu de Arte Contemporânea de Niterói);
– Estrutura da edificação fica mais leve;
– Mobilidade de executar mudanças na posição da alvenaria;
Quando o concreto protendido passou a ser utilizado em todo o mundo, surgiram vários processos de protensão patenteados, somente na Alemanha, chegou a ter 20 processos de protensão registrados. Atualmente os sistemas utilizados são os seguintes:
– Protensão com aderência inicial;
– Protensão com aderência posterior;
– Protensão sem aderência ou não aderente.
O processo que é mais utilizado, atualmente, é a protensão não aderente com cordoalhas engraxadas e plastificadas, que pode ser aplicada em lajes, vigas e placas de fundações (Radiers).
As cordoalhas são de fácil manuseio, colocação e fixação sem dificuldades, sendo facilmente desviadas de obstáculos. Este processo já é utilizado desde a década de 60 nos Estados Unidos, e foi introduzida no Brasil em meados de 1996.
A execução bem realizada é fundamental para obtermos os desempenhos desejados. Portanto, é extremamente necessário que estes serviços sejam realizados por empresas especializadas. (SH Formas)
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